27 de janeiro de 2012

Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012




No passado fim de semana decorreu na cidade de Guimarães a abertura oficial da capital europeia da cultura para o ano de 2012. 

Na página oficial Guimarães 2012, pode consultar quais os próximos eventos, as principais notícias e ainda uma área com os registos de vídeo e imagem dos principais acontecimentos 

25 de janeiro de 2012

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa de Visita ao Japão



O Presidente Câmara Municipal de Lisboa, Dr. António Costa, efectuou a semana passada uma visita ao Japão, a convite da “Japan Foundation”, para participar num colóquio sobre “Intercultural Cities in Asia and Europe”, tendo ainda efectuado durante esse período deslocações a Nagasaki, Kyoto e Nagoya.

Dr. António Costa manteve vários encontros de alto nível, sendo de salientar os tidos com Vice-MNE, Sr. Kazuyuki Hamada, Mayor de Nagasaki, Sr. Tomihisa Taue, e o Presidente da Liga Parlamentar de Amizade Japão-Portugal, Sr. Sadakazu Tanigaki, líder do LDP. 

13 de janeiro de 2012

Apresentação do Livro infantil "Katie e o Devorador de Sonhos"

A Princesa Takamado apresenta a versão portuguesa do seu livro "Katie e o Devorador de Sonhos" com o líder do Partido Liberal, Sadakazu Tanigaki, o ex-Ministro da Educação do Japão, Yoshiaki Takaki e o Embaixador de Portugal, numa cerimónia organizada pelo Prof José Alvares da empresa "Centro Cultural Português".


10 de janeiro de 2012

Portugal vai competir na "HSBC Rugby Sevens World Series 2012" em Tóquio


A Selecção Nacional de Rugby de 7 competirá em Tóquio, entre 31 de Março e 1 de Abril próximos, na jornada japonesa da competição mundial “HSBC Rugby Sevens World Series”. A prova será disputada no Estádio “Chichibunomiya Rugby Ground”, Tóquio, contando com a participação da Nova Zelândia, África de Sul, Inglaterra, Austrália, País de Gales, França, EUA, Fiji, Samoa, Rússia, Argentina, Quénia, Escócia, Hong Kong e Japão. 

Página oficial do site da HSBC Rugby Sevens World Series: http://www.irbsevens.com/index.html 

HSBCセブンズワールドシリーズ日本開催 

セブンズワールドシリーズは7人制ラグビーの大会で、世界各地で行われる大会での成績をそれぞれポイント換算し、その合計で年間チャンピオンを決定します。日本ラウンドは3月31日と4月1日に秩父宮ラグビー場(東京)で開催され、ポルトガルも参加します。 

HSBCセブンズワールドシリーズ日本開催 

セブンズワールドシリーズは7人制ラグビーの大会で、世界各地で行われる大会での成績をそれぞれポイント換算し、その合計で年間チャンピオンを決定します。日本ラウンドは3月31日と4月1日に秩父宮ラグビー場(東京)で開催されます。参加国は16カ国。ポルトガルは招待チームとして参加します。みなさんの応援をよろしくお願いします。 

5 de janeiro de 2012

Festival de Cinema + Simpósio na Universidade de Meiji, 14 JAN.12


No dia 14 de Janeiro realizar-se-á o Festival “Film and the Body World in Crisis” na Universidade de Meiji em Tóquio. De manhã serão apresentados os filmes do Festival de Cinema de Avanca (Portugal) e à tarde participarão dois especialistas portugueses no simpósio, M.F. Costa e Silva e António Costa Valente. O objectivo deste evento é apoiar as crianças de Fukushima.

Na manhã desse dia, serão apresentados 20 filmes internacionais que participaram no recente Festival de Cinema de Avanca (Portugal).

De tarde, realizar-se-á um Simpósio sobre a guerra, pobreza, críse económico e desastres naturais no cinema, no qual participam Costa e Silva, Diretor da ESAP (Escola Superior Artística do Porto) e António Costa Valente, director do Festival de Cinema de Avanca.

Na sessão da noite, serão apresentados filmes relacionados com o terramoto de Tohoku de 11 Março 2011.


明治大学 フィルムフェスティバル+シンポジウム

1月14日に明治大学にて映画祭+シンポジウム「映画に見る 危機の中の身体/世界」が開催されます。映画祭ではポルトガルのアヴァンカ映画祭の受賞作品を上映し、シンポジウムにはポルトガルから識者が2人参加する予定です。

明治大学 フィルムフェスティバル+シンポジウム

1月14日に明治大学で映画祭+シンポジウム「映画に見る 危機の中の身体/世界」が開催されます。

午前の部で行われる映画祭ではポルトガルのアヴァンカ映画祭の受賞作品など20作が上映されます。

午後の部のシンポジウムでは戦争、貧困、経済混乱、災害などの危機をテーマに議論します。ポルトガルからはコスタ・イ・シルヴァ氏(ESAPポルト芸術大学学部長・映画監督)とアントニオ・コスタ・ヴァレンテ氏(アヴェイロ大学助教授・アヴァンカ映画祭監督)が招聘されています。

夜の部では東日本大震災に関する映像、映画を上映します。

本映画祭を通して得られる募金、物販などによる利益はすべて福島の子どもたちを放射能から守る活動に寄付されます。


2 de janeiro de 2012

Mensagem de Ano Novo do Presidente da República



Palácio de Belém, 1 de Janeiro de 2012


Boa noite,

A todos os Portugueses desejo um Bom Ano Novo, feito de paz e de esperança.

O ano que terminou ficou marcado pelo acordo de assistência financeira celebrado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, acordo tornado inevitável pela necessidade urgente de assegurar o financiamento do Estado e da nossa economia.

No plano social, o ano de 2011 marcou profundamente a vida de muitos Portugueses e deixou, um pouco por todo o lado, a marca dolorosa do desemprego, das dificuldades económicas e da angústia perante o futuro. No ano que agora começa, as dificuldades não irão ser menores. Esta é uma realidade que não pode ser iludida.

As previsões oficiais apontam para uma queda acentuada da produção nacional e para o aumento do desemprego.

É crescente a convicção de que neste ano de 2012 se irão exigir grandes sacrifícios ao comum dos Portugueses e que as dificuldades se farão sentir de forma mais acentuada no dia-a-dia das nossas famílias.

Penso em particular nos desempregados, nos mais idosos e nos reformados, nos pequenos empresários que não resistem à crise, nas crianças cujos pais sofrem uma redução brusca dos seus rendimentos.

Conheço a ansiedade de milhares de jovens para quem tardam os caminhos com que sonharam, muitos dos quais procuram a sua sorte longe da família e do seu País, quando tanto precisamos deles.

Em 2012, o Presidente da República estará onde deve estar: ao lado daqueles que necessitam de apoio, levando-lhes uma palavra de solidariedade e de esperança.

Portugal não pode deixar de cumprir os objectivos fixados no Programa de Assistência Financeira que subscreveu com as instituições internacionais que nos emprestaram os fundos de que necessitávamos com urgência.

Temos que reduzir o desequilíbrio das contas públicas, controlar o endividamento externo e realizar as reformas necessárias à melhoria da competitividade da nossa economia.

Além de cumprir as obrigações internacionais que assumimos, temos todos de empenhar o melhor do nosso esforço para que a coesão nacional seja preservada e para garantir um futuro em que os Portugueses reconheçam que os sacrifícios valeram a pena. Este é o desafio crucial com que estamos confrontados.

Recentemente, a Comissão Europeia reconheceu que não era possível construir uma união económica só na base da disciplina orçamental e das sanções; era necessário também crescimento económico e criação de emprego.

No mesmo sentido, podemos dizer que a resolução dos desafios que Portugal enfrenta exige, além do rigor orçamental, uma agenda orientada para o crescimento da economia e para o emprego.

Sem isso, a situação social poderá tornar-se insustentável e não será possível recuperar a confiança e a credibilidade externa do País.

Temos de mobilizar empresários e trabalhadores para o aproveitamento das oportunidades de investimento e para o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira, a principal alavanca do crescimento de que o País dispõe neste momento.

Temos de saber tirar partido do dinamismo e do talento das comunidades portuguesas dispersas pelo mundo, a quem dirijo uma saudação muito especial.

A coesão social é da maior importância para o crescimento económico, para a contenção do desemprego e para atenuar os custos da resolução dos graves desequilíbrios que se verificam na economia portuguesa.

Daí a insistência com que tenho sublinhado a importância da repartição equitativa dos sacrifícios exigidos aos Portugueses, do combate às desigualdades, do apoio aos mais carenciados e desprotegidos, do diálogo construtivo entre o Governo e a oposição e do aprofundamento da concertação social.

Um diálogo frutuoso com os parceiros sociais, sobre as medidas dirigidas à melhoria da competitividade das empresas, será certamente um contributo positivo para reduzir a conflitualidade e as tensões e criar um clima social mais favorável ao aumento da riqueza nacional, ao investimento e ao combate ao desemprego.

De todos os participantes no processo de concertação social espera-se uma abertura genuína ao compromisso, de modo a alcançarem os consensos de que o País tanto necessita para mitigar a dureza dos tempos que correm.

A coesão constrói-se também a partir da solidariedade. Estou certo de que, neste ano de 2012, iremos manter e aprofundar o espírito de solidariedade que nos caracteriza como povo.

Sou testemunha do trabalho notável desenvolvido pelas inúmeras instituições de solidariedade social, civis e religiosas, e por milhares de voluntários que, pelo País fora, se dedicam a ajudar os que pouco ou nada têm. A todos eles dirijo uma saudação calorosa.

A União Europeia vive um tempo de grande incerteza que afecta negativamente a nossa economia. Não devemos esperar que seja a Europa a resolver problemas cuja solução é da nossa responsabilidade.

Mas a situação difícil em que o País se encontra não nos deve impedir de ter uma voz activa na defesa de uma resposta à crise da zona euro que inclua uma estratégia europeia de promoção do crescimento económico e do emprego, visando em particular os jovens desempregados.

A crise que Portugal atravessa é uma oportunidade para nos repensarmos como País. Orgulhamo-nos da nossa história e queremos continuar a viver de cabeça erguida.

Durante muito tempo vivemos a ilusão do consumo fácil, o Estado gastou e desperdiçou demasiados recursos, endividámo-nos muito para lá do que era razoável e chegámos a uma “situação explosiva”, como lhe chamei há precisamente dois anos, quando adverti os Portugueses para os riscos que estávamos a correr.

Agora temos de seguir um rumo diferente, temos de mudar de vida e construir uma economia saudável.

Somos todos responsáveis. Esta é a hora em que todos os portugueses são chamados a dar o seu melhor para ajudar Portugal a vencer as dificuldades. Trabalhando mais e apostando na qualidade, combatendo os desperdícios, preferindo os produtos nacionais. Deixando de lado os egoísmos, a ideia do lucro fácil e o desrespeito pelos outros.

Nenhum Português está dispensado deste combate pelo futuro do seu País.

Este é um tempo de união de esforços. De nada adianta dividirmo-nos em lutas e conflitos sem sentido. Não devemos desviar as energias daquilo que é essencial para enfrentar os desafios do presente.

Não é combatendo-nos uns aos outros que conseguiremos combater a crise.

Realizaram-se eleições há pouco tempo, o Governo dispõe de apoio parlamentar maioritário, a oposição exerce legitimamente a acção que lhe cabe numa democracia consolidada.

Aos agentes políticos exige-se que expliquem aos Portugueses o fundamento da suas decisões e que sejam os primeiros a acarinhar as sementes de uma nova esperança, agindo com justiça, com ponderação e com sensibilidade social.

2012 será um ano de sacrifícios para muitos Portugueses. Mas será igualmente um ano em que a fibra do nosso povo virá ao de cima.

Não nos resignamos. Somos um povo que se agiganta quando as adversidades são maiores e mais difíceis de superar.

É nestas alturas que os Portugueses conseguem ultrapassar-se a si próprios e surpreender tudo e todos.

Eu acredito nos Portugueses. O civismo, a coragem e a serenidade com que têm enfrentado estes tempos difíceis são dignos de todo o respeito e de enorme admiração.

Portugal é maior do que a crise que vivemos.

Espero, do fundo do coração, que o ano de 2012 possa trazer a todas as famílias e a todos os Portugueses, onde quer que se encontrem, sinais de esperança de um futuro melhor.

A todos renovo os meus votos de um Ano Novo de Paz, Saúde e Felicidade.

Boa noite.