18 de maio de 2011

Manuel António Pina ganha Prémio Camões


O jornalista e escritor português Manuel António Pina (Sabugal, 18 de Novembro de 1943) ganhou o Prémio Camões, o maior prémio literário de língua portuguesa. A decisão foi consensual e unânime numa reunião que durou menos de meia hora, disseram os membros do júri no final da reunião na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

O autor licenciou-se em Direito em Coimbra e foi jornalista do Jornal de Notícias durante três décadas. É actualmente cronista do Jornal de Notícias e da revista Notícias Magazine.

A sua obra é principalmente constituída por poesia e literatura infanto-juvenil. É ainda autor de peças de teatro e de obras de ficção e crónica. Algumas dessas obras foram adaptadas ao cinema e TV e editadas em disco.

Está traduzido em França (francês e corso), EUA, Espanha (espanhol, galego e catalão); Dinamarca, Alemanha, Holanda, Rússia, Croácia e Bulgária.

Prémios

(1978) Prémio de Poesia da Casa da Imprensa (“Aquele que quer morrer”); (1987) Prémio Gulbenkian 1986/1987 (“O Inventão”); (1988) Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio da Universidade de Pádua, Itália (“O Inventão); (1988) Prémio do Centro Português para o Teatro para a Infância e Juventude (CPTIJ) (conjunto da obra infanto-juvenil); (1993) Prémio Nacional de Crónica Press Club/ Clube de Jornalistas; (2002) Prémio da Crítica, da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos Literários” ("Atropelamento e fuga"); (2004) Prémio de Crónica 2004 da Casa da Imprensa (crónicas publicadas na imprensa em 2004).

2004 - Prémio de Poesia Luís Miguel Nava 2003 (Os livros).

2005 - Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores/CTT (Os Livros)

2011 - Prémio Camões

Bibliografia

1973 - "O país das pessoas de pernas para o ar" (lit. infanto-juvenil)

1974 - "Ainda não é o fim nem o princípio do Mundo, calma é apenas um pouco tarde" (poesia)

1974 - "Gigões & anantes" (lit. infanto-juvenil)

1976 - "O têpluquê" (lit. infanto-juvenil)

1978 - Aquele que quer morrer (poesia)

1981 - "A lâmpada do quarto? A criança?" (poesia)

1983 - "O pássaro da cabeça" (poesia)

1983 - "Os dois ladrões" (teatro)

1984 - "Nenhum sítio" (poesia)

1984 - "História com reis, rainhas, bobos, bombeiros e galinhas" (lit. infanto-juvenil)

1985 - A guerra do tabuleiro de xadrez(lit. infanto-juvenil)

1986 - Os piratas(ficção)

1989 - "O caminho de casa" (poesia)

1987 - "O inventão" (teatro)

1991 - Um sítio onde pousar a cabeça (poesia)

1992 - "Algo parecido com isto, da mesma substância" (poesia)

1993 - "Farewell happy fields" (poesia)

1993 - "O tesouro" (lit. infanto-juvenil)

1994 - "Cuidados intensivos" (poesia)

1994 - "O anacronista" (crónica)

1995 - O meu rio é de ouro /Mi rio es de oro (lit. infanto-juvenil)

1998 - "Aquilo que os olhos vêem, ou O Adamastor" (teatro)

1999 - Nenhuma palavra, nenhuma lembrança (poesia)

1999 - "Histórias que me contaste tu" (lit. infanto-juvenil)

2001 - "Atropelamento e fuga" (poesia)

2001 - "A noite" (teatro)

2001 - "Pequeno livro de desmatemática" (lit. infanto juvenil)

2002 - "Poesia reunida" (poesia)

2002 - "Perguntem aos vossos gatos e aos vossos câes" (teatro)

2002 - "Porto, modo de dizer" (crónica)

2003 - Os livros (poesia)

2003 - "Os papéis de K." (ficção)

2004 - "O cavalinho de pau do Menino Jesus" (lit. infanto-juvenil)

2005 - "Queres Bordalo?" (ficção)

2005 - "História do Capuchinho Vermelho contada a crianças e nem por isso por Manuel António Pina segundo desenhos de Paula Rego" (lit. infanto-juvenil)

2007 - "Dito em voz alta" (entrevistas)

2008 - "Gatos" (poesia)

2009 - "História do sábio fechado na sua biblioteca" (teatro)