30 de dezembro de 2011
Bom Ano Novo a Todos !
A Embaixada de Portugal em Tóquio deseja a todos os visitantes deste blogue votos de um excelente ano de 2012. Até já !
28 de dezembro de 2011
Artigo sobre Arq. Siza Viera no "NIHON KEIZAI SHIMBUN" (6 DEZ.11)
O PREMIADO COM A MEDALHA DE OURO DA UNIÃO
INTERNACIONAL DOS ARQUITECTOS - ÁLVARO SIZA VIEIRA
SIMPLES E POÉTICO – OBRA A SER INAUGURADA NO JAPÃO EM 2014
O arquitecto português Álvaro Siza foi premiado com a Medalha de Ouro no Congresso da União Internacional dos Arquitectos 2011, realizado pela primeira vez no Japão. Esta medalha representa o mérito do seu trabalho em prol da sociedade em geral e à arquitectura, em particular, sendo que até hoje apenas 9 outros arquitectos foram premiados, incluindose aqui o japonês Tadao Ando. Álvaro Siza é altamente considerado pelos restantes arquitectos e possui apreciadores em todo o mundo, pelo que este prémio é considerado como um facto mais do que óbvio.
Siza Vieira trabalha especialmente na Europa sendo muito conhecido pelos seus projectos de igrejas e universidades e em 1992 recebeu o Prémio Pritzker, considerado o Prémio Nobel da Arquitectura.
Actuou dinamicamente na Exposição de Lisboa em 1998 e é considerado o sucessor da Construção Modernista, sendo característica das suas obras a simplicidade, com uso mínimo do material. As cores que regularmente usa, o branco e outras cores bastante claras, dão o toque de silencio nas suas construções, o que cria uma imagem poética nas suas obras.
As obras de Siza Vieira são o resultado da tecelagem de muitos esboços, os quais podem são imagens concretas, ou surgirem ao desenhar a sua imagem predilecta que é o cavalo. “As ideias surgem quando movimento as minhas mãos. Desenhar relaxa-me e, ao mesmo tempo, permite concentrar-me.” O arquitecto desenha em qualquer tipo de papel e, a qualquer momento, em qualquer lugar, sempre.
Em 2014 será inaugurado a sua primeira obra no Japão, um resort na Península de Miura, na Prefeitura de Kanagawa (arredores de Tóquio). Siza Vieira diz que o local é privilegiado e impressionante por possuir uma vista panorâmica do Monte Fuji e do mar, repleto de barcos de pesca. O arquitecto sublinha que está a desenvolver a arquitetura destas instalações com base na máxima harmonização com o ambiente local.
O grande mestre da arquitectura mundial também enfrenta dores de cabeça com a actual crise económica da Europa, dizendo que muitas das suas obras estão interrompidas e que teve de reduzir os seus funcionários para 9 assistentes, quando anteriormente com ele trabalhavam até 30 pessoas. Siza Vieira, com 78 anos de idade, diz que é importante a Europa se unir não só no papel, mas também em termos reais.
26 de dezembro de 2011
8º Concurso de Oratória Lusófona Universidade Kanda
Realizou-se passado dia 3 Dezembro, na Universidade Kanda de Estudos Internacionais, Chiba, a 8ª edição do Concurso de Oratória lusófona, promovido pelo Departamento de Línguas e Cultura, que conta com cerca de 150 alunos na secção de português.
Como habitualmente, esta Embaixada esteve representada, tendo feito parte do júri os Drs. António Corrêa de Aguiar e Yumi Shimizu.
25 de dezembro de 2011
Mensagem de Natal do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho
2011-12-25
Nestes últimos 6 meses, desde que tomei posse, ouvi muita gente de todo o País. Muitas pessoas partilharam comigo as suas ansiedades por dívidas que não conseguiam pagar, frustrações por oportunidades que não aparecem, preocupações com o futuro dos seus filhos.
Muito do que eu ouvi reflecte bem os tempos difíceis que vivemos. Mas também ouvi muitas palavras de coragem, de tenacidade e de esperança. Escutei muitos testemunhos de nobreza perante a adversidade de gente que não desiste, nem se resigna.
Estou bem consciente dos problemas que tantos enfrentam, sobretudo o dos jovens que querem começar a realizar os seus sonhos e o daqueles mais velhos que, apesar do capital acumulado de saber e de experiência, se vêem afastados do mercado de trabalho. Uma sociedade que se preza não pode desperdiçar nem os seus jovens nem as pessoas que se encontram na fase mais avançada da sua vida activa.
Estou bem consciente das desigualdades e das injustiças de tantos aspectos da sociedade portuguesa. São muitas as pessoas com quem falo que me relatam experiências de vida que atentam contra os nossos sentimentos mais elementares de justiça. E eu compartilho com elas a noção de que as nossas estruturas e as nossas instituições, tanto políticas como económicas, nem sempre estão à altura do serviço que têm de prestar.
Por várias vezes tenho dito que 2012 será um ano determinante para nós, para todos os Portugueses. Será determinante porque temos muitos compromissos para honrar, muitos objectivos orçamentais e financeiros para cumprir, mas sobretudo porque temos muitas reformas estruturais para executar.
2012 será um ano de grandes mudanças e transformações. Transformações que incidirão com profundidade nas nossas estruturas económicas. São estas estruturas que muitas vezes não permitem aos Portugueses realizar todo o seu potencial, que reprimem as suas oportunidades, que protegem núcleos de privilégio injustificado, que preservam injustiças e iniquidades, que não recompensam o esforço, a criatividade, o trabalho e a dedicação. São estruturas que têm de ser mudadas.
Também já tive a ocasião de dizer que a orientação geral de todas essas reformas será a democratização da nossa economia. Queremos colocar as pessoas, as pessoas comuns com as suas actividades, com os seus projectos, com os seus sonhos, no centro da transformação do País. Queremos que o crescimento, a inovação social e a renovação da sociedade portuguesa venha de todas as pessoas, e não só de quem tem acesso privilegiado ao poder ou de quem teve a boa fortuna de nascer na protecção do conforto económico.
Queremos que estas reformas nasçam de baixo para cima, queremos criar as condições para que todos os Portugueses, cada um dos Portugueses, nas suas escolhas, com o seu trabalho, com as suas capacidades, construa o seu próprio futuro e, em conjunto, o futuro de todos.
As reformas que o Governo vai executar foram pensadas para fazer dos homens e das mulheres de todo o País os participantes activos na transformação e na recuperação de Portugal.
O Natal é uma festa de paz, de tolerância, de dádiva, de partilha e de entreajuda. É uma festa em que nos é dada a compreender a importância de relações de amizade, de solidariedade e de confiança nas nossas vidas. Mas nem sempre consideramos devidamente que precisamos de restabelecer e fortalecer relações de confiança mais estáveis que vão além da nossa vida privada e familiar.
Na nossa vida colectiva a degradação dos laços de confiança ao longo dos anos teve graves consequências na qualidade da nossa democracia, no nosso desempenho económico e na nossa solidariedade comunitária. A confiança é um activo público, é um capital invisível, é um bem comum, determinante para o desenvolvimento social, para a coesão e para a equidade. São os laços de confiança que formam a rede que nos segura a todos numa mesma sociedade.
Ora, um dos objectivos prioritários do programa de reforma estrutural do Governo consiste precisamente na recuperação e no fortalecimento da confiança. Não só da confiança dos cidadãos nas instituições, mas também da confiança que temos uns nos outros, nas nossas relações profissionais, nas nossas relações sociais e nas nossas relações de cidadania.
Sem confiança, torna-se mais difícil agirmos em conjunto. Torna-se mais difícil trocarmos ideias ou experiências uns com os outros, ou fazer investimentos e projectos a longo prazo. Mas com mais confiança vem mais solidariedade, mais democracia, mais justiça e mais vitalidade social.
Para construir a sociedade de confiança que queremos temos de reformar a Justiça, temos de tornar muito mais transparentes a máquina administrativa e as decisões públicas, temos de abrir a concorrência, agilizar a regulação e acelerar a difusão de uma cultura de responsabilidade no Estado, na economia e na sociedade.
Aproveitemos, pois, esta quadra natalícia para recobrar o fôlego para as grandes tarefas que nos aguardam. Neste Natal temos razões para olhar de frente o futuro com esperança porque sabemos o que queremos. E porque sabemos que os portugueses têm sido corajosos e que o seu esforço vai valer a pena.
Um Bom Natal e um Feliz Ano Novo.
23 de dezembro de 2011
Feliz Natal !
A Embaixada de Portugal em Tóquio deseja a todos votos de um Feliz Natal.
José de Freitas Ferraz
Embaixador de Portugal em Tóquio
21 de dezembro de 2011
Mensagem de Natal do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
É chegado o Natal, festa da família, tempo de encontro, solidariedade e partilha. São valores humanos bem caros aos portugueses e vividos de forma especial por aqueles que se encontram longe do pais. É justamente a eles, às Comunidades Portuguesas, que me quero dirigir. Aos que nos visitam e recebemos com alegria e aos que desta vez ficaram nos países de acolhimento e recordamos com saudade.
O mundo transforma-se hoje a um ritmo acelerado e as nações procuram adaptar-se à mudança. São conhecidas as dificuldades que Portugal atravessa. Não adianta tentar escondê-las ou negá-las. Os recursos à disposição do Pais são hoje menores. É uma realidade que não nos e exclusiva: todos os países, incluindo as economias mais avançadas da União Europeia, tentam ajustar-se as novas realidades, que implicam uma cuidadosa afectação dos recursos e impõem escolhas difíceis.
Não podemos porem permitir que os obstáculos nos desanimem, sobretudo nesta época natalícia, que é também de esperança. Em diversos períodos da historia os Portugueses demonstraram determinação, capacidade de trabalho e solidariedade entre os seus elementos, que lhes permitiram ultrapassar situações de enorme dificuldade.
No mundo globalizado em que vivemos, Portugal possui um valor estratégico inestimável para ultrapassar a presente conjuntura. Refiro-me naturalmente as nossas Comunidades. Ultrapassados que estão definitivamente certos preconceitos do passado sobre a emigração, as Comunidades Portuguesas são hoje reconhecidas como dinâmicas e viradas para o futuro. Elas dão ao nosso Pais uma dimensão suplementar, que se reflecte não apenas nos números mas numa mais abrangente visão do mundo. A Diáspora Portuguesa representa um património humano ímpar, fundamental para dar resposta as dificuldades que colectivamente enfrentamos.
Desde que assumi funções, tive oportunidade de contactar com diversas Comunidades, auscultar as suas aspirações e conhecer os seus problemas. Reconheço que alguns dos ajustes que fomos obrigados a fazer têm impacto sobre algumas delas. Embora compreendendo o seu desagrado, não posso deixar de assinalar que estas medidas, em tudo semelhantes as adoptadas por outros membros da União Europeia, eram inevitáveis.
Dito isto, os grandes objectivos a que nos propusemos:
. valorizar as nossas Comunidades,
. desburocratizar e tornar mais próximo o serviço consular,
. fomentar a participação cívica e politica,
e
. apostar na Língua Portuguesa como elemento estruturante da nossa Diáspora
- não apenas se mantém como estamos já a trabalhar para a sua concretização.
As permanências consulares, que visam levar serviços consulares directamente aos
utentes estão já em fase de implementação e serão usadas nas localidades onde não existe acesso próximo a um posto consular. É uma reforma da maior importância que permite ainda demonstrar como Portugal pode também estar na vanguarda das tecnologias.
O ensino do Português e a divulgação da nossa cultura conheceu uma profunda reforma, estando já a trabalhar-se no sentido de se garantir a certificação de aprendizagens obtidas, de se envolverem mais as Comunidades nas suas dinâmicas e de se esbaterem as diferenças entre Países.
A aposta na renovação dos quadros mais activos das nossas Comunidades reflectiu-se já na realização de diversas iniciativas dirigidas a participação dos luso-eleitos, das mulheres, dos jovens e dos dirigentes associativos.
Caros compatriotas,
Não quero também nesta mensagem de modo nenhum esquecer aqueles que enfrentam graves problemas nos países de acolhimento, em particular os que são afligidos por graves situações de insegurança e violência, sequestros e ate homicídios, como também os que, por falsas informações ou expectativas ou em consequência da crise económica internacional, foram encontrar situacoes muito diferentes das que esperavam e mereciam.
Num momento em que nos confrontamos com um aumento muito significativo da nossa emigração, a todos queria deixar uma palavra de solidariedade e a certeza de
que continuaremos a acompanhar de perto as suas situacoes e a envidar esforços para que elas melhorem.
Aproveito ainda esta ocasião para, como já fiz no passado, pedir a todos os emigrantes que nesta quadra viajam por estrada para que sejam prudentes, sigam as indicações de transito e colaborem com as autoridades. Tudo temos que fazer para garantir a segurança rodoviária e evitar tristes acidentes que mancharam no passado as ferias de tantos.
Só assim a festa do Natal será isso mesmo: uma celebração da vida e da família.
A todos os Portugueses na Diáspora desejo um Feliz Natal e um Prospero Ano Novo.
José Cesário
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
20 de dezembro de 2011
Portugal e Japão assinam Acordo para Evitar a Dupla Tributação
Portugal assinou ontem com o Japão uma convenção com o objectivo de evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre o rendimento. Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que o objectivo é evitar "a dupla tributação das diferentes categorias de rendimentos auferidos por residentes em Portugal e no Japão", criando "um quadro fiscal mais estável e transparente para os investidores de ambos Estados e, nessa medida, influenciando de forma positiva o desenvolvimento dos fluxos de capitais e a actividade das empresas dos dois países".
14 de dezembro de 2011
Exposição de Pinturas "Lisboa, Portugal", de Yasuhiro Rengeji
Exposição de pinturas por Yasuhiro Rengeji sobre a cidade de Lisboa, presente na Galeria Harajuku entre 21 e 26 de Dezembro.
Informação sobre a exposição e obras do artista, aqui.
12 de dezembro de 2011
Visita do Embaixador José Freitas Ferraz à cidade histórica de Minami-Shimabara (Nagasaki)
Com o Presidente da Câmara de Minami-Shimabara que irá comemorar, em Setembro de 2012, os 450 anos da fundação do porto de Kutchinosu por Luís de Almeida:
Museu de Minami-Shimabara que irá mudar de local e transformar-se no Museu sobre o Século de Presença Cristã no Japão, e como tal, essencialmente sobre a presença portuguesa em terras nipónicas
Os quatro jovens nobres japoneses, educados no Seminário de Harima que partiram em 1582 de Nagasaki, no navio do capitão Inácio de Lima, constituindo a primeira Embaixada enviada pelo Japão ao Rei de Portugal e ao Papa.
Esquema do percurso na Europa da primeira Embaixada enviada pelo Japão:
Festa de Natal com claras alusões à presença portuguesa, com trajes portugueses do séc XVI:
9 de dezembro de 2011
Visita do Embaixador José Freitas Ferraz a Nagasaki
A convite das autoridades locais, o Embaixador José Freitas Ferraz visitou Nagasaki, cidade fundada pelo portugueses em 1570.
Monumento oferecido por Portugal à cidade de Nagasaki:
2 de dezembro de 2011
XXIX.º Concurso de Eloquência em Língua Portuguesa da Universidade de Quioto
Tal como em anos anteriores, realizou-se na Universidade de Quioto o Concurso de Eloquência em Língua Portuguesa, que contou com a participação de alunos de português vindos de todo o Japão.
Este concurso que se realiza na Universidade de Quioto há 29 anos, é co-patrocinado pelo MNE, Instituto Camões e a Universidade de Macau, cujos representantes integram o júri, de que também faz parte um representante da Embaixada do Brasil em Tóquio. O Embaixador José Freitas Ferraz presidiu ao júri.
Os dois primeiros prémios (duas bolsas de estudo concedidas pelo Instituto Camões) foram entregues aos alunos Ryuichi Hiratsuka, da Universidade de Kanda de Estudos Internacionais (Tóquio), e Koji Fuji da Universidade de Estudos Estrangeiros de Quioto.
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