Inserida nas celebrações dos 150 anos da assinatura do Tratado Luso-Nipónico, no passado dia 10 do corrente, realizou-se na residência da Embaixada, juntamente com APCOR (Associação Cortiça Portuguesa) uma cerimónia, seguida de recepção, para assinalar a inauguração “prémios APCOR Japão Cortiça Natural”. Estes prémios, com carácter anual, propõem-se distinguir doravante instituições ou empresas que optem pela utilização, nas suas instalações, de produtos de cortiça portuguesa.
Este ano, para o prémio “outstanding interior design in cork” foram distinguidos os directores e proprietários do prestigiado Museu Nezu, de Tóquio, bem como o arquitecto Kuma Kengo (um dos mais prestigiados do Japão), que utilizou soalho de cortiça na renovação daquele espaço cultural.
Para a categoria de “innovative use of cork’s natural qualities” foram distinguidos Directores do Oriental Hotel Tokyo, nesta capital, por terem introduzido soalhos de cortiça em quartos destinados a crianças.
De entre cerca de 70 convidados presentes, de referir representantes de ateliês de arquitectura e design de Tóquio, bem como da imprensa especializada. Dr. Paulo Trancoso, representante APCOR e Grupo Amorim em Tóquio, informou na ocasião, que após dois anos de redução exportações cortiça para construção, 2010 seria ano recuperação com aumento exportação para Japão da ordem dos 50%.
Em cima, 3 arquitectas portuguesas a trabalhar em Tóquio: Anabela Kondo, Marta Pedro e Rita Topa.